13 janeiro, 2007

Imaginação

Eu como um ser amigável que sou gostaria de fazer uma declaração bombástica!

Por que toda banda precisa de um baterista?!
Não que eu não goste de bateristas. Mas quando me deparo com um "disquinho" ae chamado "Si On Avait Besoin D'une 5ième Saison" penso que mais bandas poderia ter ousado ao ponto deles.
Uma nova declaração bombástica!
Quem precisa de solos de guitarra?!
Mas uma vez, sou a favor de um bom solo de vez enquando mas nada que seja fundamental para uma música interessante como por exemplo a incrível faixa "Dixie" do mesmo disco citado anteriormente.
Bom, o que gostaria de dizer é que nem tudo precisa ser como deveria ser, saca? ¬¬
Enfim, vamos ao que interessa:
Harmonium - Si On Avait Besoin D'une Cinquième Saison - 1975

Lista de músicas:
1. Vert (5:34); 2. Dixie (3:26); 3. Depuis L'Automne (10:25); 4. En Pleine Face (4:51); 5. Histoires Sans Paroles (17:12).
Tempo total: 41:28
A banda:
- Pierre Daigneault / flute, piccolo, Soprano saxophone, clarinet
- Judy Richard / vocalisations
- Serge Fiori / guitar, flute, zither harp, bass drum, vocals
- Serge Locat / piano, mellotron, synthesizer
- Michel Normandeau / guitar, accordion, vocals
- Louis Valois / bass guitar, electric piano, vocals
Banda fantástica, disco perfeito! Recomendo a todos que não escutaram ainda. Por favor deixem seus comentários a respeito deste patardo fabuloso do progressivo mundial que infelizmente é tão pouco conhecido. Eu acredito que posso com toda segurança dizer que este é um dos álbuns que mais me facinam. Certamente, esta é perfeição feita pelas mãos e instrumentos do próprio homem. Não consigo encontrar sequer um ponto fraco neste álbum inteiro mesmo procurando a cada instante. Parece que cada nota tocada, cada acorde, enfim, tudo está lá por uma razão. Cada trilha individual possui caráter próprio e singular. Este álbum é na maior parte acústico; não há nenhuma bateria, tampouco algum solo da guitarra ou qualquer outra coisa semelhante. Neste disco nada disto é preciso. A beleza que este álbum evoca é mais importante do que qualquer outra coisa. Tudo é coerente e flui sem percalços. Ouvir este disco é essencial não só para quem é fã do rock progressivo como também a todos aberto a uma nova experiência musical.

Ornitorrinco In The Sky

As pessoas dizem que nós Ornitorrincos somos seres engraçados ou na melhor das hipóteses a materialização do humor divino. O que vocês não sabem é que somos também apreciadores do incrível rock progressivo. Segundo o google somos assim:

"Ornithorynchus anatinus, ou para os íntimos, ornitorrinco. O ornitorrinco é o mamífero menos parecido com um mamífero que existe. Provavelmente, é também o bicho mais esquisito. Dizem que a existência desse animal confuso é a prova de que Deus tem senso de humor! Veja por que: o ornitorrinco vive na água, tem um bico parecido com o do pato, bota ovos, é mamífero e ainda por cima, venenoso! Para se locomover na água, os ornitorrincos possuem quatro grandes patas que funcionam como nadadeiras: entre os dedos do bicho existem membranas que empurram a água. O seu rabo é longo e achatado como de um peixe.O tempo de vida de um ornitorrinco é de 15 anos."


Bem, discordo que eu seja um bixo esquisito. Sou na verdade fofo segundo algumas pessoas (¬¬) e pelo visto sou o Matusalém dos ornitorrincos. Mas enfim, chega de "blá blá blá" e vamos ao que interessa.

Para começarmos bem o blog!

La Maschera Di Cera - LuxAde - 2006

Este disco é para quem diz que o progressivo morreu ao fim da década de 80. Esta aí de 2006 o novo disco da excelente banda La Maschera Di Cera conhecido como LuxAde.
É ótimo ouvir esse disco e ser remetido rapidamente aos magníficos anos 70 em especial a efervescência musical do cenário progressivo italiano. A banda remete aos melhores momentos de bandas como Museo Rosenbach e IL Balleto Di Bronzo com todos os ingredientes do progressivo sinfônico italiano presente como tal: passagens acústicas e passagens bastante inspiradas de flautas.
Enfim, recomendo este disco a todos dispostos a ouvir uma banda recente e boa.
Lista de músicas:
1. Porta del Cielo (1:10); 2. Doppia Immagine (7:49); 3. Un Senso All'impossible (10:18) i) teatro di follia ii) il ricordo; 4. Orpheus (4:45); 5. Nuova Luce (10:13) i) passato ii) sogno iii) presente iv) realtà; 6. Enciclica 1168 (24:29) o scena I: preludio (gennaio 17) o scena II: caduta / visione o scena III: delitto o scena IV: coscienza o scena V: canto pagano / metamorfosi o scena VI: dopo la pioggia o scena VII: sterminio o scena VIII: lumen in coelo o scena IX: postludio ( “così in alto è come in basso” ); 7. Schema (v.s.d.) (3:41).

Tempo total: 62:25

A banda:
- Alessandro Corvaglia / lead voice, acoustic guitar
- Maurizio Di Tollo / drums, percussion
- Agostino Macor / keyboards, theremin
- Andrea Monetti / flute, recorder, saxophone
- Fabio Zuffanti / bass, bass pedals, choirs

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